segunda-feira, 25 de abril de 2011

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM COLÉGIO NADYR MAGGI

MARCELO SARTOR






TRABALHO REFERENTE Á DICIPLINA DE: CENTRO CIRURGICO





SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2011

MARCELO SARTOR





TRABALHO REFERENTE Á DICIPLINA DE: SENTRO CIRURGICO


Dissertação apresentada ao curso técnico en enfermagem do colégio Nadyr Maggi de São Miguel do Iguaçu
Área de concentração: Saúde e Enfermagem
Linha de Pesquisa: trabalho referente a diversos assuntos da matéria de centro cirúrgico II.
Coordenadora: Enf ª. Beatris Tres
Educadora : Enf ª. Catia Bartolomeu







São Miguel do Iguaçu
2011























Dedico este trabalho aos meus pais, Antonio e Maria (sempre presente),
como parte da herança de quem me permitiu sonhar,além do que parecia ser possível.




Agradecimentos

Dedico este trabalho a minha família, professores, coordenadores e colegas de sala de aula que estão presentes no dia a dia e no decorrer do curso, até mesmo os que desistirão para que tenham aprendido algo de bom no tempo que passarão conosco.

A prof, Catia que decidiu fazer esta exigência para que possamos estar preparados para o futuro acadêmico e no mercado de trabalho cada vês mais exigente .











SUMARIO
• (4)-AGRADECIMENTOS

• (5,6,7)-SUMARIO

• (8)-INTRODUÇAO

• (9)-CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO

• (9)-ÁREA IRRESTRITA

• (9)-ÁREA SEMI-RESTRITA

• (9,10)-ÁREA RESTRITA

• (10)-SALA CIRÚRGICA

• (11)-SALA CIRURGICA (MATERIAIS)

• (12)-LAVABOS

• (13)-SENTRAL DE MATERIAL ESTERELIZADO

• (13,14)-OBJETIVOS DA ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

• (14)-OUTROS OBJETIVOS

• (14)-SETORES DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

• (14,15)-EXPURGO

• (15)-PREPARO DE MATERIAIS

• (16)-PREPARO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS

• (16,17)-ESTERILIZAÇAO

• (17)-DEFINIÇÃO

• (18)-TIPOS DE ESTERILISAÇAO

• (18)-ESTERILIZAÇÃO POR MEIOS FÍSICOS

• (18)-ESTERILIZAÇÃO POR MEIOS QUÍMICOS

• (19)-MONTAGEM DE CARROS PARA CIRURGIA

• (19)-DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS

• (20)-PROCEDIMENTOS QUE REQUEREM TÉCNICAS ASSÉPTICAS

• (20)-COMPETÊNCIAS:

• (21)-HABILIDADES:

• (22)-BASES TECNOLÓGICAS:

• (23)-COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇAO HOSPITALAR (CCIH)

• (23)-INTRODUÇÃO

• (24,25)-HISTORIA

• (25)-TIPOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR

• (25)-MEDIDAS GERAIS DE CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

• (26)-PRECAUÇÕES UNIVERSAIS:

• (27)-ÁREAS HOSPITALARES

• (28)-ÁREA CRÍTICA

• (29)-ÁREA SEMICRÍTICA

• (29)-ÁREA NÃO-CRÍTICA

• (30)-LIXO HOSPITALAR

• (30)-TIPOS DE LIXO

• (30)-GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES)

• (32)-GRUPO B (QUÍMICOS)

• (32)-GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS)

• (32)-GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS)

• (33)-GRUPO E – (PERFUROCORTANTES)
• (33)-ROTINA DE GERENCIAMENTO DO LIXO HOSPITALAR
• (34)-DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
• (34)-IDENTIFICAÇÃO
• (35)-POSIÇOES CIRURGICAS
• (35)-AS POSIÇÕES CIRÚRGICAS SÃO

• (36)-POSIÇÕES:

• (36)-FOWLER

• (36)-SIMS

• (37)-GENU-PEITORAL

• (37)-GINECOLÓGICA

• (38)-LITOTOMIA

• (38)-TREDELEMBURG

• (39)-ERETA OU ORTOSTÁTICA
• (39)-MAUSEIO DE MATERIAL ESTERIL
• (40)-CLACIFICAÇAO DAS CIRURGIAS
• (42)-POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

• (42)-CIRURGIA LIMPA

• (42)-CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA

• (43)-CIRURGIA CONTAMINADA

• (43)-CIRURGIA INFECTADA

• (45)-RESUMO

• (49)-BIBLIOGRAFIA









INTRODUÇÃO
Neste trabalho veremos com serta quantidade de detalhes como funciona o centro cirúrgico, central de material esterilizado; Com todo seu teor de eficiência higiene, onde são realizadas varias intervenções cirúrgicas, com seus respectivos graus de especialidade e contaminação.
A rotina a ser realizada a cada procedimento tanto asséptico quanto de desinfecção e esterilização dos materiais utilizados.
Os serviços que a equipe de enfermagem realizão dentro de cada setor de um hospital, setores que correspondem a central de material esterilizado como o expurgo, sala de preparo de materiais, sala de preparo de instrumentais cirúrgicos, sala de esterilização com todos os tipos de técnicas e materiais mais utilizadas, até a distribuição do material em todo o hospital.
Todos os procedimentos que requerem qualquer tipo de técnica asséptica.
A definição da CCIH de um hospital, sua necessidade, historia e os membros que exercem essa função em um hospital.
As três áreas que dividem o hospital por potencial de contaminação e cômodos q sub-dividem cada uma.
Lixo hospitalar as rotinas os profissionais que fazem a coleta o acondicionamento, transporte e o destino final.
As diversas posições cirúrgicas para os procedimentos suas indicações.
Manuseio de material estéril, métodos para evitar a contaminação dos materiais esterilizados e maneiras corretas para a utilização dos mesmos durante todo e qualquer procedimento.
Classificação das cirurgias quanto ao grau de contaminação e o tempo a ser realizado.


Centro cirúrgico e central de material esterilizado
centro cirúrgico: é um lugar especial dentro do hospital,que sua abrangência corresponde á 5% do numero de leitos do hospital, convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia.
"o centro cirúrgico é um setor do hospital onde se realizam intervenções cirúrgicas, visando atender a resolução de intercorrências cirúrgicas, por meio da ação de uma equipe integrada” nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de infecção.
Por ser um local restrito, o acesso ao público é limitado, ficando restrito a circulação dos profissionais que lá atuam. Para efeito de controle asséptico, o Centro Cirúrgico divide-se em áreas, quais sejam:
• Área Irrestrita
• Área Semi-restrita
• Área Restrita

Área Irrestrita
os profissionais podem circular livremente por estas áreas com roupas próprias (secretaria, vestiário e corredor de entrada).

Área Semi-restrita
aquela que permite a circulação de pessoal e de modo a não intervir nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área restrita. (expurgo, sala de estar e sala de preparo de material).


Área restrita
Além da roupa própria do centro cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros conforme normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os riscos de infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de recuperação pós-anestésica, sala de depósito, e corredor interno).
Sala cirúrgica
É o local onde são feitas as cirurgias eletivas ou de emergência.
Local completamente estéril, isento de qualquer agente contaminante.





SALA CIRURGICA (MATERIAIS)



foco fixo, foco móvel, maca, escadinha de dois degraus, encanação p/ vácuo, ar e nitrogênio, aspirador de secreções, bisturi elétrico, oxímetro de pulso, estetoscópio,laringoscópio, tensiômetro, fios e agulhas de sutura, material estéril como: pinças hemostáticas, bisturi frio, tesouras, compressas, luvas estéreis, mesa de cirurgia, campo estéril, capotes, ar condicionado... antibióticos para casos de emergência, anestésicos, sondas, equipo, soro fisiológico e soro glicosado, scalps, agulhas, polifix, cateter intravenoso, tubo endotraqueal, bomba de oxigênio.






Lavabos
Local onde os funcionários da equipe se preparam para o procedimento cirúrgico.




CENTRAL DE MATERIAL ESTERELIZADO
A Central de Material e Esterilização (CME) é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento:
descentralizada : utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza;
semi-centralizada : teve início na década de 50, cada unidade prepara seus materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local;
centralizada: utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME.
A CME centralizada apresenta inúmeras vantagens, das quais podem-se destacar: a eficiência, a economia e a maior segurança para a equipe e para os clientes .


Objetivos da Enfermagem em Central de Material e Esterilização

O serviço de Enfermagem em Central de Material acredita na segurança da Esterilização como garantia de bom atendimento aos pacientes. O enfermeiro possui papel fundamental no gerenciamento do setor e coordenação das atividades, pois é o profissional que detém o conhecimento de todas as técnicas e princípios de Enfermagem, atuando na conscientização da equipe no desenvolvimento das normas e rotinas, e alertando quanto à importância na execução das técnicas corretas em todas as atividades, à assistência prestada ao cliente.
Outros objetivos:
• Fornecer o material esterilizado a todo hospital;
• Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e montagem de instrumental;
• Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área;
• Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam às necessidades da área junto à Educação Continuada;
• Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com os objetivos e finalidades do serviço;
• Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
• Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na área.

Setores da Central de Material e Esterilização


Expurgo
Setor responsável por receber, conferir , lavar e secar os materiais provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação. Os funcionários desta área utilizam EPIs (Equipamentos de proteção individual) para se protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais. As lavadoras ultrassônicas auxiliam na lavagem dos instrumentais através da vibração do som adicionado com solução desincrostante, promovendo uma limpeza mais eficaz e maior segurança para o funcionário.






Preparo de Materiais

Setor responsável por preparar e acondicionar os materiais. São utilizados invólucros especiais que permitam a passagem do agente esterilizante e impeçam a passagem dos microorganismos.


Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
Setor responsável por conferir, preparar e acondicionar caixas para as diversas especialidades cirúrgicas.





Esterilização
O setor de esterilização da Central de Material e Esterilização (CME) é responsável pela esterilização dos materiais. Esta área destina-se à instalação dos equipamentos utilizados para a esterilização de materiais pelos métodos físicos e químicos.


DEFINIÇÃO
Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos
A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante seja menor que 1:1.000.000, quando um objeto pode então ser considerado estéril .
O esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes esterilizantes) é o parâmetro utilizado para o estudo microbiológico da esterilização, ou seja, para se assegurar a esterilização de um artigo todos os esporos devem ser destruídos.
Tipos de esterilização


Esterilização por meios físicos

• Vapor saturado sob pressão
• Calor seco
• Radiação ionizante
• Radiação não ionizante
Esterilização por meios químicos

• Formaldeído
• Glutaraldeído
• Óxido de etileno
• Peróxido de hidrogênio
• Ácido peracético
• Plasma de peróxido de hidrogênio


Montagem de carros para cirurgia

Setor responsável por separar os materiais a serem utilizados em uma cirurgia.




Distribuição de materiais esterilizados

Setor responsável por distribuir materiais esterilizados para as Unidades de Internação e Ambulatórios.





Procedimentos que requerem técnicas assépticas

Baseado no dicionário de termos da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária)
assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no
organismo enquanto anti-sepsia consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos)
sobre a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os microorganismo em sua superfície.
Devem ser realizadas especialmente em práticas de anestesiologia os procedimentos que geralmente envolvem assepsia e anti-sepsia
são as punções venosas centrais ou periféricas, punções arteriais, entubações traqueais,bloqueios nervosos periféricos e punções para anestesia neuroaxial com ou sem passagem de cateteres

Competências:


Interpretar normas de segurança no trabalho.
Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de transporte, armazenamento, descarte de fluídos e resíduos, assim como de limpeza e/ou desinfecção de materiais, equipamentos e ambientes de trabalho, no intuito de proteger o paciente/cliente contra os riscos biológicos.
Interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção, esterilização e estocagem de materiais;
Definir os conceitos e princípios de assepsia e anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização, identificando suas características;
Correlacionar o método de esterilização adequado a cada tipo de material;
Caracterizar agentes, causas, fontes e natureza das contaminações;
Conhecer os agentes utilizados na descontaminação, limpeza, anti-sepsia, desinfecção e esterilização de materiais;
Interpretar os manuais de utilização dos equipamentos usados no processo de esterilização;
Identificar os cuidados especiais no manuseio de material esterilizado.
Conhecer a organização a estrutura e o funcionamento de um centro de material.






Habilidades:

Aplicar normas de higiene e biossegurança
na realização do trabalho para proteger a sua saúde e a do cliente/paciente;
Realizar limpeza e/ou desinfecção terminal e concorrente dos ambientes de trabalho;
Preparar e utilizar soluções químicas na limpeza e descontaminação dos diversos tipos de materiais, equipamentos e ambientes de trabalho;
Descontaminar, limpar, preparar, esterilizar e/ou desinfetar e armazenar os diversos tipos de materiais;
Utilizar técnica asséptica nos procedimentos invasivos visando proteger o cliente/paciente de contaminações;
Preparar e utilizar soluções químicas na desinfecção concorrente e terminal do ambiente de trabalho e outros;
Realizar limpeza e/ou desinfecção terminal e concorrente dos ambientes de trabalho;
Operar os equipamentos utilizados no processo de esterilização;
Enumerar áreas que compõem um Centro de Material;
Desenhar a estrutura física de um Centro de Material;
Delimitar as funções de um centro de material.
Proceder ou realizar a limpeza concorrente e o terminal em unidades de pacientes.


Bases tecnológicas:
Métodos e técnicas de limpeza e desinfecção;
Conceitos de assepsia, anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização;
Classificação de artigos e áreas hospitalares segundo potencial de contaminação;
Normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção, esterilização, Prevenção manuseio e estocagem de materiais;
Métodos de esterilização: funcionamento de equipamentos de esterilização e utilização de produtos químicos;
Técnicas de limpeza concorrente, terminal e específicos;
Procedimentos que requerem utilização de técnica asséptica;
Limpeza e desinfecção de ambientes, móveis, equipamentos, materiais e utensílios hospitalares;
Centro de Material e Esterilização: organização, estrutura e funcionamento.


COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇAO HOSPITALAR (CCIH)

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH:
grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, adequado às características e necessidades da Unidade Hospitalar, constituída de membros consultores e executores.


INTRODUÇÃO
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, infecção hospitalar "é toda infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação, ou mesmo após a alta quando puder ser relacionada com a hospitalização". Como podemos constatar, as infecções hospitalares constituem um sério problema, acarretando uma maior taxa de mortalidade e letalidade.É extremamente importante lembrar, que nenhuma taxa de infecção hospitalar pode ser avaliada fora de seu contexto de origem, onde são consideradas uma série de variáveis como: idade, doença de base que motivou a internação, fatores de risco como uso de medicamentos imunossupressores, procedimentos invasivos diagnósticos e/ou terapêuticos. Isoladamente, as taxas globais de infecção, tem pouco valor na avaliação dos riscos reais de infecção dos pacientes admitidos em uma instituição, e podem conduzir a sérios erros de interpretação.
Historia
Em torno de 90% das infecções hospitalares são causadas por agentes bacterianos, os outros 10% sendo representados por vírus, fungos e protozoários. O custo adicional em termos de hospitalização, tais como: exames propedêuticos, novos medicamentos e antibióticos; causado pelas infecções hospitalares é extremamente alto podendo multiplicar várias vezes os custos iniciais de cada tratamento.
A Enfermagem dentro das Comissões de Controle Hospitalar (CCIH), é de extrema importância já que é o profissional de saúde que tem um contato mais direto com o paciente
De uma forma geral o papel do Enfermeiro nessa Comissão é o de orientar os profissionais de Saúde no que diz respeito a prevenção de infecções e contribuir com medidas específicas para que não ocorra disseminação de microorganismos dentro do ambiente hospitalar.
Num breve retorno no tempo, desde os tempos imemoriais a humanidade vem tentando prover atenção, proteção e cuidados especiais às pessoas enfermas, freqüentemente, segregando-as em locais especiais para esse fim.
Durante a Idade Média, "enfermarias" faziam parte integrante dos mosteiros europeus, onde monges e freiras dispensavam os cuidados aos enfermos.
Nos séculos XVIII e XIX, numerosos hospitais gerais foram criados na Europa, onde, predominantemente, eram internadas as pessoas pobres, uma vez que os mais abastados optavam por tratamentos domiciliares.
As condições higiênicas e sanitárias nestes hospitais eram, frequentemente, precárias e permitiam com facilidade a propagação de doenças infecciosas em razão da reunião, em ambiente confinado, de um grande número de doentes.
Como exemplo, podemos citar a situação, nos finais do século XVIII do Hospital "Hotel de Dieu"em Paris. O hospital possuía 1000 leitos, mas nunca tinha menos de 2000 ou 3000 pacientes internados. Em épocas difíceis até 8 pacientes dividiam, em turnos, o mesmo leito. As feridas eram lavadas diariamente com uma mesma esponja que passava de paciente a paciente. A água para beber era retirada diretamente do rio Sena. A alimentação e cuidados básicos de higiene e enfermagem eram igualmente precários. Em consequência disso todas as feridas se infectavam, a mortalidade após amputações era em torno de 60%. Além disso, a febre puerperal era comum, com altas taxas de mortalidade.
A partir de meados do século XIX, numerosas contribuições importantes começaram a permitir o reconhecimento da relação entre condições de higiene dos hospitais e da maior morbidade e mortalidade de numerosas doenças e da importância do pessoal da saúde na transmissão das mesmas.
Florence Nightingale, uma enfermeira, através de interpretações estatísticas de informações de vários hospitais ingleses, demonstrou claramente a relação entre más condições higiênicas e de elevadas taxas de complicações pós-operatórias, como: gangrenas, erisipelas, etc; as quais se associavam também a altas taxas de mortalidade. Em geral Florence, naquela época, sugeria que os hospitais mantivessem registros confiáveis de óbitos hospitalares.
Finalizando, a importância do CCIH nas diversas instituições hospitalares é historicamente comprovada e a enfermagem encontra no CCIH um importante campo para atuar de forma consciente e mostrando seus conhecimentos científicos adquiridos.
TIPOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR
. As infecções hospitalares mais comuns são:
• Infecção urinária
• Infecção da ferida operatória
• Pneumonia hospitalar
•Infecção de pele e partes moles.
MEDIDAS GERAIS DE CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

• Lavar sempre as mãos

• Após qualquer trabalho de limpeza

• Ao verificar sujeira visível nas mãos

• Antes e após utilizar o banheiro

• Após tossir, espirrar ou assoar o nariz

• Antes e após atender o paciente

• Antes e após o término do dia de trabalho

• Não sentar no leito do paciente (pode-se carregar germes para casa ou deixar germes no leito do doente)

• Manter os cabelos compridos presos durante o manuseio do doente (em áreas críticas usar gorros)

• Manter o avental sempre abotoado

• Evitar o uso de jóias ao realizar procedimentos; elas são possíveis fontes de germes

• Seguir corretamente as normas técnicas na realização de qualquer procedimento

• Ter boa higiene pessoal


PRECAUÇÕES UNIVERSAIS:

Lavagem das mãos sempre que houver contato da pele com sangue e secreções de qualquer paciente

Usar luvas ao manipular sangue e/ou secreções e sempre que houver possibilidade de contato com matéria orgânica

Lavar as mãos após retirar as luvas (mesmo luvas de primeiro uso podem apresentar micro furos que permitem a passagem dos germes)

Usar avental no ambiente de trabalho (para não levar germes do hospital para casa nas suas roupas); se estiver sendo manipulada grande quantidade de sangue ou outros líquidos corporais, deve-se usar avental impermeável

Não reencapar, dobrar ou quebrar agulhas utilizadas

Desprezar agulhas, lâminas e outros materiais perfuro cortantes em depósito de paredes rígidas adequados; preencher estes recipientes somente até à linha demarcatória para que permitam seu fechamento adequado, sem riscos de acidentes

Usar máscara quando houver risco de contaminação da mucosa oral e nasal com respingos de sangue ou outras secreções

Realizar a limpeza, desinfecção e esterilização adequada de materiais e do ambiente


ÁREAS HOSPITALARES

O hospital é dividido em três áreas, cada uma com características distintas e com um tipo de limpeza e material adequado a cada uma.

1. Área Crítica

São aquelas que apresentam maior risco de transmissão de infecções devido à realização de procedimentos invasivos, pela presença de pacientes com falhas em seus mecanismos de defesa imunológica ou devido à facilidade para transmissão de infecções.

• UTI

• Centro cirúrgico

• Sala de parto

• Berçário de alto risco

• Unidade de queimados

• Hemodiálise

• Isolamentos

• Laboratórios de patologia

• Cozinhas

• Lactários

• Lavanderia

• Central de Material Esterilizado

2. Área Semicrítica

São aquelas onde se encontram pacientes, mas o risco de adquirir infecções é menor.

• Enfermarias

• Ambulatórios

• Banheiros de pacientes


3. Área Não-Crítica

São todos os setores do hospital onde não há pacientes e, portanto, não há risco de transmissão de infecções.

• Almoxarifado

• Escritórios

• Secretaria

• Serviços administrativos

• Farmácia

• Refeitórios

• Auditórios




LIXO HOSPITALAR

Lixo hospitalar é todo e qualquer dejeto proveniente do descarte de um hospital ou qualquer outro órgão referente a saúde, resultante de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA Nº. 306/04, que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final. Essas definições mostram a relatividade da característica inservível do lixo, pois para quem o descarta, pode não ter mais serventia, mas para outros, pode ser a matéria-prima de um novo produto ou processo.
Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado “lixo hospitalar ou resíduo séptico”, sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares.
TIPOS DE LIXO
GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES) - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
A1 –- culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratórios industriais e de pesquisa; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de engenharia genética.
A2 – bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml; kits de aférese
A3 – peças anatômicas (tecidos, membros e órgãos) do ser humano, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição prévia pelo paciente ou seus familiares; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição prévia pela família;
A4 – carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais provenientes de estabelecimentos de tratamento de saúde animal, de universidades, de centros de experimentação, de unidades de controle de zoonoses e de outros similares, assim como camas desses animais e suas forrações.
A5 – todos os resíduos provenientes de paciente que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco IV, que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação.
A6 – kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases oriundos de áreas críticas, conforme,ANVISA. RDC 50/2002.
A7 – órgãos, tecidos e fluidos orgânicos com suspeita de contaminação com proteína priônica e resíduos sólidos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita de contaminação com proteína priônica (materiais e instrumentais descartáveis, indumentária que tiveram contato com os agentes acima identificados). O cadáver, com suspeita de contaminação com proteína priônica, não é considerado resíduo.
GRUPO B (QUÍMICOS) - resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS)
GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS) – são todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos por esta resolução que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos - RSU.

• espécimes de laboratório de análises clínicas e patologia clínica, quando não enquadrados na classificação A5 e A7;

• gesso, luvas, esparadrapo, algodão, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, que tenham tido contato ou não com sangue, tecidos ou fluidos orgânicos, com exceção dos enquadrados na classificação A5 e A7;

• bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual (sangue ou hemocomponentes);

• sobras de alimentos não enquadrados na classificação A5 e A7;

• papéis de uso sanitário e fraldas, não enquadrados na classificação A5 e A7;

• resíduos provenientes das áreas administrativas;

• resíduos de varrição, flores, podas e jardins;

• materiais passíveis de reciclagem;

• embalagens em geral;

• cadáveres de animais, assim como camas desses animais e suas forrações.

Grupo E – (PERFUROCORTANTES)– são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.

• lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde.

• bolsas de coleta incompleta, descartadas no local da coleta, quando acompanhadas de agulha, independente do volume coletado.

ROTINA DE GERENCIAMENTO DO LIXO HOSPITALAR

Esta norma fixa os procedimentos exigíveis para garantir condições de higiene e segurança no processamento interno de resíduos infectantes, especiais e comuns nos serviços de saúde.

Descrição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Todos os EPI utilizados por pessoas que lidam com resíduos de serviço de saúde têm de ser desinfetados e lavados diariamente e sempre que ocorrer contaminação por contato com material infectantes.

1. Uniforme: calça comprida e camisa com mangas, de tecido resistente e cor clara, específico para uso pelos funcionários do serviço de limpeza, de forma a identificação com sua função.

2. Luvas: impermeáveis, de PVC, resistentes, cor clara, antiderrapante e cano longo.

3. Botas: impermeáveis, de PVC, resistentes, cor clara, solado antiderrapante; para funcionários da coleta interna I, admite-se o uso de sapatos impermeáveis e resistentes.

4. Gorro: cor clara e de forma a manter os cabelos presos permanentemente e em sua totalidade; em se tratando de resíduos infectantes o uso do gorro é obrigatório.

5. Máscara: do tipo respiratória, tipo semifacial e impermeável.

6. Avental: impermeável, de PVC e comprimento médio.

7. Óculos protetores: para uso em situações com risco de respingos de material infectante.

Identificação

O símbolo que representa o GRUPO A, é o símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

Na identificação dos sacos, devem ser descritas de acordo com o tipo de resíduos.



POSIÇOES CIRURGICAS
A posição cirúrgica é aquela em que o pct é colocado após ser anestesiado levando em conta principalmente a via de acesso cirúrgico.
As posições cirúrgicas são : dorsal ou decúbito dorsal , ventral ou decúbito ventral, posição lateral ou decúbito lateral , posição ginecológica .
Outras posições são especificadas para determinada cirurgia , seus objetivos são; prevenção para problemas futuros , não comprimir terminações nervosas, não forçar posições de braços ou pernas , protegê-lo do contato com superfície metálica , proteger as proeminências ósseas ; principalmente em pcts idosos para evitar formação de escaras e cuidar para que os membros ñ fiquem pendentes em cima da mesa de operação.





Posições:
• Fowler

Paciente fica semi sentado. Usado para descanso, conforto, alimentação e patologias respiratórias



• SIMs

Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando-lhe as pernas, ficando a direita semi flexionada e a esquerda mais flexionada, chegando próxima ao abdômen. Para o lado esquerdo, basta inverter o lado e a posição das pernas. Posição usada para lavagem intestinal, exames e toque.



• Genu-peitoral

Paciente se mantém ajoelhado e com o peito descansando na cama, os joelhos devem ficar ligeiramente afastados. Posição usada para exames vaginais, retais e cirurgias.


• Ginecológica

A paciente fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos afastados um do outro. É usado para sondagem vesical, exames vaginais e retal.




• Litotomia

A paciente é colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas uma das outras e flexionadas sobre o abdome; para manter as pernas nesta posição usam-se suportes para as pernas (perneiras). Posição usada para parto, toque, curetagem.


• Tredelemburg

O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível da cabeça, posição usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema.


• Ereta ou ortostática

O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão forrado com um lençol. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades ortopédicas.



MANUSEIO DE MATERIAL ESTÉRIL
Consiste no processo e no manuseio do material de modo de evitar o contato do paciente com qualquer organismo vivo. Na assepsia cirúrgica o material deverá ser esterilizado. O material cirúrgico é estéril isento de micro organismos, devemos tomar as seguintes cuidados em seu manuseio.

Cuidados: Lavar as mãos antes de pega-lo. Não falar, tossir ou espirrar próximo a ele. Examinar com cuidado se o pacote apresenta buracos, manchas ou umidade: Se houver qualquer dúvida quanto a integridade do material, despreze-o validade.Verificar a data da esterilização e a data da Guardar os pacotes em armários próprios,limpos longe de poeira e insetos.
Técnica para abrir um pacote estéril
• Lavar as mãos.
• Colocar o pacote sobre a superfície limpa e seca.
• Posicionar o pacote de modo que a dobra de cima do invólucro fique de frente para você. Retire a fita adesiva para autoclave termos sensível.
• Puxar a dobra de cima do pacote, abrindo de modo que a ponta se abra. Mantenha seu braço fora das bordas externas do pacote aberto.


CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS

CIRURGIA DE EMERGÊNCIA:
O paciente necessita de atenção imediata; o distúrbio pode ser ameaçador à vida.
Indicação para a cirurgia: Sem demora.
Exemplos: Sangramento grave, obstrução vesical ou intestinal, fratura de crânio, feridas por armas de fogo ou branca, queimaduras extensas.
CIRURGIA DE URGÊNCIA:
O paciente precisa de atenção rápida.
Indicação para a cirurgia: Dentro de 24 a 30h.
Exemplos: Infecção aguda da vesícula, cálculos renais ou uretrais.
CIRURGIA ELETIVA:
O paciente pode ser operado.
Indicação para a cirurgia: A não realização da cirurgia não é catastrófica.
Exemplos: Reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação vaginal.
- Cirurgias paliativas: Ex: Parassíntese, colostomia
-Cirurgias radicais: Ex: Mastectomia total; apendicectomia
-Cirurgias reparadoras/reconstrutoras (plásticas): Ex: Blefaroplastia; ritidoplastia, mamoplastia.
-Cirurgias para diagnóstico: Ex: Cateterismo cardíaco; biópsias
Risco Cardiológico
-Cirurgias de Porte I (Pequena perda de líquidos, eletrólitos e sangue): Cirurgias oftálmicas e otorrinolaringológicas
-Cirurgias de Porte II (Média perda de líquidos, eletrólitos e sangue): Histerectomia, Prostatectomia.
-Cirurgias de Porte III (Grande perda de líquidos, eletrólitos e sangue): Transplantes, cirurgias cardíacas, cirurgias neurológicas.
Duração dos procedimentos
-Cirurgias de Porte I (Até 2h): Cesariana, curetagem uterina, amigdalectomia
-Cirurgias de Porte II (De 2 a 4h):Histerectomia, colecistectomia
-Cirurgias de Porte III (De 4 a 6h): Revascularização cardíaca, crsniotomia
-Cirurgias de Porte IV (+ de 6h): Transplantes, gastroduodenopancreatectomia.









Potencial de contaminação

CIRURGIA LIMPA

São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência do processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras; cirurgias eletivas atraumáticas com cicatrização de 1ª intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório e urinário.
Ex: Artroplastia do quadril, C.Cardíaca, Herniorrafia, Neurocirurgias, Procedimento cirúrgico ortopédico, Anastomose portocava e esplenorrenal, Ortoplastia, Mastectomia, Enxertos cutâneos, Ooforectomia.

CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA

São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatórios. Cirurgias limpas com drenagem. Quando ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratórios ou urinário sem contaminação significativa.
Ex: Histerectomia abdominal, C. Intestino delgado (eletiva), C. das vias biliares sem estase ou obstrução biliar, C. gástrica ou duodenal, Feridas traumáticas limpas (até 10h após o trauma), Colecistectomia, C. Cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea.

CIRURGIA CONTAMINADA

São aquelas realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de 2ª intenção, grande contaminação a partir do trato digestivo. Obstrução biliar ou urinária.
Ex: Cirurgia do cólon, Debridamento de queimados, C. bucal e dentária, Fraturas expostas (10h após o ocorrido), C. da orofaringe, C. gástrica, Câncer, Úlcera gástrica e C. por obstrução duodenal.
CIRURGIA INFECTADA
São intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença do processo infeccioso(supuração local),Tecido necrótico, Corpos estranhos e Feridas de origem suja.
Ex: C. do reto e ânus com exsudato, C. abdominal com presença de exsudato e conteúdo de cólon, Nefrectomia com presença de infecção, Presença de vísceras perfuradas, Colecistectomia por colecistite aguda com empiema.



RESUMO
Centro cirúrgico e central de material esterilizado: lugar especial do hospital, correspondente a 5% do numero de leitos, preparado seguindo um conjunto de requisitos que o torna apto a pratica cirúrgica.
É um setor do hospital onde se realizão cirurgias que visão a resolução de intercorrências cirúrgicas por meio da ação de uma equipe integrada, nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de infecções.
É um local restrito e o acesso ao publico e limitado para efeito de controle asséptico; Dividido em : área irrestrita, área semi restrita e área restrita.
Área irrestrita: permite a livre circulação de pessoal nestas áreas.
Área semi restrita: aquela que permita a circulação de pessoas de modo a não intervir nas medidas de controle e manutenção da assepsia da área restrita.
Área restrita: alem da roupa própria do centro cirúrgico, deve se usar os EPIs afim de evitar ou diminuir os riscos ao cliente ali alojado.
Sala cirúrgica: local estéril onde são realizados os procedimentos cirúrgicos em geral.
Lavabos: local destinado para a preparação dos profissionais para a realização do procedimento cirúrgico.
Central de material esterilizado: área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais medico hospitalares, pode dividir se de três formas descentralizada, semi centralizada e centralizada.
Objetivos de enfermagem em central de material e esterilização: garantia de segurança e do bom atendimento aos clientes. O enfermeiro possui um papel de fundamental importância no gerenciamento e na coordenação das atividades, pois deve deter todas a técnicas e princípios de enfermagem e orientando quanto a importância das técnicas corretas em todas as atividades exercidas pelos integrantes da equipe.
Setores da central de material esterilizado. Expurgo: setor responsável por receber lavar e secar os materiais provenientes do centro cirúrgico e demais unidades de internação.
Os funcionários desta área devem utilizar EPIs para se protegerem de contaminações provenientes dos materiais a serem processados no local.
Preparo de materiais: setor responsável por preparar os materiais e acondicionalos para posterior esterilização.
Preparo de instrumentais cirúrgicos: setor responsável por preparar e separar os materiais de acordo com as especialidades dos quais serão utilizados.
Esterilização: local destinado para a eliminação de todo e qualquer resíduo ou substancia viva que possa prejudicar na evolução do cliente durante ou após qualquer procedimento.
destruição de materiais esterilizados:baseado nas normas de assepsia da ANVISA que elaborou um conjunto de técnicas para impedir a introdução de um agente patogênico em um organismo enquanto a anti-sepsia consiste na utilização de produtos sobre a pele e mucosas, para diminuir os microorganismos e sua superfície.
Devem ser realizadas especialmente nas praticas de anestesiologia punções venosas ou arteriais, entubaçoes traqueais, bloqueios nervosas e para anestesia neuroaxial com passagem de cateteres, seus objetivos principais são prevenir, controlar e avaliar a contaminação através de técnicas adequadas de transporte, armazenamento, descarte, limpeza de fluidos, resíduos, materiais, equipamentos e ambientes de trabalho, no intuito de proteger o cliente de riscos biológicos.
comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH): formado por um grupo de profissionais da área da saúde, de nível superior formalmente designados para proteger, elaborar e implementar,manter e avaliar a pcih, atendendo as necessidade características da unidade hospitalar.
de acordo com ministério da suade infecção hospitalar é toda infecção adquirida apos a admissão do cliente que se manifeste durante a internação ou apos a alta quando pode ser relacionada com a hospitalização.
em torno de 90% das infecções hospitalares são causadas por bactérias e outras 10% por Virus, fungos e protosoarios.
as mais comuns são, infecções urinarias na ferida operatória, pneumonia hospitalar, pele e partes moles.
algumas precauções são essenciais para este controle, tais controles são a lavagem das mãos sempre que houver contato com sangue e secreções de qualquer cliente, usar luvas sempre ao manipular materiais estéreis ou contaminados e os EPIs são indispensáveis.
Áreas hospitalares: o hospital é dividido em três áreas cada uma com características distintas e com o tipo de limpeza adequado a cada uma.
área critica: representa maios risco de transição de infecções devido a realização de procedimentos invasivos q ali são realizados.
Semi_critica: o risco de contrair infecção é menos mas não impossível de acontecer.
não critica: são todos os setores de um hospital aonde não assistem pacientes, portanto não existem possibilidades de transmissão de infecções a eles .
Lixo hospitalar: É todo e qualquer proveniente do descarte de um hospital ou qualquer outro órgão referente a saúde, que por suas características necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio a sua disposição final.
são divididos em: grupo A, (potencialmente infectantes); resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou contaminação podem apresentar risco de infecção.
grupo B, (químicos)resíduos que representam risco a saúde publica e ao meio ambiente
grupo C, (rejeitos radioativos)
grupo D, (resíduos comuns)são todos os resíduos gerados pelos serviços, que por suas características não necessitam de processos diferenciados
grupo E, (perfurocortates) são objetos e instrumentos contendo, cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.
posições cirúrgicas: é aquela que o cliente é colocado apos ser anestesiado, levando em conta a principal via de acesso cirúrgico.
as posições mais utilizadas são - decúbito dorsal, ventral, lateral, ginecológica, SIMs, Fowler, genu peitoral, litotomica, Tredelemburg, ereta ou ortostática.
manuseio de material estéril:é o manuseio do material de modo a evitar o contato do paciente com qualquer organismo vivo q posa lhe causar uma infecção.
classificação das cirurgias:são 3 os tipos de cirurgias, cirurgia de emergência, de urgência e eletiva, que variam de acordo com o tempo que o paciente tem para ser realizado tal procedimento.
e de acordo com o grau de contaminação existem mais 4 grupos q são:
cirurgia limpa, cirurgia potencialmente contaminada, cirurgia contaminada e cirurgia contaminada, que defendem do local aonde é feita essa cirurgia.






BIBLIOGRAFIA
Links dos cites pesquisados
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKcwAG/centro-cirurgico
http://www.unimes.br/aulas/medicina/aulas2005/1ano/procedimentos_basicos_em_medicina/centro_cirurgico.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060929114738AABLz4w
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/setcme.htm
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v7n4/13492.pdf
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/ih/if_publico.htm
http://biossegurancahospitalar.com.br/pagina1.php?id_informe=47&id_texto=30
http://lixohospitalar.vilabol.uol.com.br/
http://estevamhp.sites.uol.com.br/centrocirurgico.htm
http://www.enfermagemweb.hd1.com.br/tecnicasassepticas.htm http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/cirur.htm

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